5 Lições para Construir uma Carreira de Impacto no Mundo Digital
- Marianna Cunha
- 15 de jul.
- 3 min de leitura
No palco de um evento incrível sobre tendências e negócios, tive a oportunidade de compartilhar um pouco da minha trajetória e aprendizados dos últimos 16 anos trabalhando com marketing digital, atendimento ao cliente e parcerias para produto. Separei aqui os principais pontos da minha participação, que podem inspirar quem deseja crescer com propósito, mesmo em tempos de mudanças aceleradas.

1. Carreira com consistência e uma pitada de ousadia
Sou formada em Relações Internacionais pela PUC-SP, com pós em Administração de Empresas pelo Insper-SP. Iniciei minha jornada profissional na Câmara Americana de Comércio (AMCHAM), onde fui selecionada para o Leadership Program: fui efetivada depois de 1 ano de estágio e fiquei ainda mais 2 anos com uma equipe na área de Relacionamento com os clientes.
Tive uma atuação internacional na Nokia, em Budapest, na Hungria fazendo parte de uma equipe global. Em 2012, entrei no Google e já passei por 3 grandes áreas: Atendimento a Clientes Google Ads, Operações para o Waze e Gerente de Parcerias para Produtos de Privacidade.
Sempre imersa no mundo digital, ocupei cargos em desenvolvimento de negócios, operações e marketing. O que realmente me motiva é construir conexões autênticas entre negócios e pessoas. Alguma dica que eu imagino que me ajudou a alcançar algumas dessas posições? Habilidades de comunicação e relacionamento, incluindo saber se comunicar em inglês.
2. Equilibrar eficiência com relacionamentos de longo prazo exige escuta ativa, mesmo no digital
Mesmo num mundo cada vez mais imediatista, marcas fortes se constroem com atenção ao cliente, entrega constante de valor e empatia. No digital, não basta ser rápido — é preciso ouvir, se adaptar e se comprometer com uma experiência que crie conexão verdadeira. Apesar dos serviços digitais parecerem transacionais, acho que vale o esforço de cada marca para nos atender para além da nossa expectativa, para além do produto ou serviço adquirido. Em épocas de AI, esperamos habilidades humanas nas trocas, e nossos problemas originais resolvidos.
3. Tendências são importantes — mas não devem guiar 100% das decisões
Acho que nada deve guia 100% das nossas decisões, nunca em nenhum cenário. Sempre temos um espacinho para aprender. Falei sobre um modelo que aprendi com o marketing digital e sempre compartilho, o 60/30/10:
60% do seu orçamento deve ir para o produto principal, que já dá resultado,
30% para apostas estratégicas, buscando trazer novos clientes,
10% para tendências ou experimentos.
Tendências são valiosas, mas precisam ser usadas com critério. Não dá para colocar todos os ovos na cesta da última dancinha do TikTok.
4. Erros fazem parte do caminho (e quanto mais rápido forem assumidos, melhor)
Dividi um pouco da minha vivência com a síndrome da impostora e sobre como aprender com falhas foi essencial na minha trajetória. Assumir o erro rápido, compartilhar com o time e aprender com ele é o que diferencia quem está realmente disposto a crescer.
O Fail Fast ou "falhar rápido" é um mindet e estratégia de aprendizado, que encoraja a experimentação rápida e a identificação de erros para possibilitar ajusters nos planos e estratégias mais eficazes.
5. Privacidade não é só um tema técnico — é o futuro das relações digitais
Como gerente de parcerias para privacidade trabalhei com novas tecnologias que visam proteger o usuário e garantir uma internet mais ética e sustentável. A confiança será o bem mais valioso da nova era digital. Negócios que souberem tratar dados com responsabilidade sairão na frente.
















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